E ao quarto álbum os Da Weasel tornam-se os campeões de vendas – editado no final do ano passado, “Podes Fugir mas não te Podes Esconder” já atingiu o estatuto de disco de ouro, por vendas superiores a 20 mil cópias. Mas a verdade é que a carreira que os Da Weasel solidamente têm vindo a construir já começou há muito.
Corria o ano 1994 quando a banda edita o seu primeiro disco, o EP “More Than 30 Motherf***s”, que incluia aquele que ainda hoje é um dos maiores hinos do grupo, “God Bless Johnny”. Um ano depois, seguia-se “Doou-lhe com a Alma” e a confimação do futuro promissor da jovem banda.
“3º Capítulo” é editado em 1997, e marca também a grande explosão da banda, nomeadamente com temas como “Toda a Gente”, vencedor do Blitz 97 para canção do ano. Aos poucos, para além de se tornarem uma consistente banda, com acentuado cariz intervencionista, os Da Weasel assumiam-se também como uma poderosa banda de palco – razão mais do que suficiente para serem convidados a animar as hostes na primeira parte do concerto dos Red Hot Chilli Peppers, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, em Novembro de 1999. É também com “3º Capítulo” que o grupo de Pacman recebe o primeiro galardão de vendas, com um disco de prata, marca repetida com o álbum que se iria seguir, “Iniciação a uma Vida Banal – O Manual”
Em 2001, os Da Weasel encerram-se em estúdio com Mário Barreiros, para produção daquele que é, hoje, o mais bem sucedido álbum da banda.
“Podes Fugir mas não te Podes Esconder” marca o regresso do grupo, revestido de um som cada vez mais próprio, encorpado e amardurecido. Se o grande pontapé foi dado pelo single “Tás Na Boa”, é em “Sigue,Sigue” que se centram as actuações dos Da Weasel no Festival SBSR – já que é nesse tema que a banda conta com a participação especial dos Orishas, que são também os convidados destes concertos.
In Blitz