«Adivinha quem voltou…»
Foi exactamente com estas palavras que os Da Weasel se fizeram anunciar no palco especialmente dedicado à música moderna portuguesa, onde eram aguardados por um público nitidamente apreciador da linguagem do hip-hop que o grupo de Pacman tem vindo a desenvolver e a conduzir até outras paragens.
Da amostra reduzida que se pôde ver e ouvir, aquilo que se pode depreender é que, depois de três álbuns de originais e alguma rodagem pelos palcos nacionais, os Da Weasel parecem estar a evoluir no sentido certo.
Ao vivo, dão agora provas de um nível elevado de coesão e de amadurecimento que se reflecte numa sonoridade mais rica e diversificada, que vai percorrendo alternadamente territórios nos quais se combinam o rock e o hip-hop mais duro (à semelhança, talvez, de uns Cypress Hill), e outros nos quais se misturam aragens mais leves do jazz e do funk. E, também com maior ou menor dureza, lá se vão encontrando as habituais críticas e contestações, que fazem desta uma banda com forma e conteúdo de manifesto interesse.
In Blitz